segunda-feira, 17 de agosto de 2009

// De volta ao trabalho

Olá crianças!

Bom, o blog ficou um tempo parado mas não acabou.

Aí vão as novidades:

Mudei para Santa Maria, RS. Consegui um apartamento bem interessante e de cobertura, existe algo melhor para uma estação de rádio? :D

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Vista norte

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Vista oeste

É um bom lugar, mas já suei frio 3 vezes por causa da combinação de ventos fortes + antenas, eu nunca tinha assistido o comportamento da minha antena de HF (plano terra 5/8) num dia de ventos fortes. Mas ela segue firme.

Bom kids, é isso por hoje. Estou preparando um post especial pra tirar o atraso mas ando meio sem tempo, vai demorar um pouco ainda.

Over\\

segunda-feira, 20 de julho de 2009

// Blog em recesso

Ok folks, o blog vai ficar em recesso por tempo indeterminado, mas garanto que vai voltar em um máximo de 2 semanas.

O motivo é eu estar me preparando para mudar de cidade e o próximo post já vai ser no apartamento novo e estação nova (:

 

 

É isso, até mais ver!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

// O Espectro Eletromagnético

Boa tarde crianças, hoje o assunto vai ser o espectro eletromagnético.

 

Como sempre, o que diabos é o espectro eletromagnético, Ruy?

Bom, nós sabemos que um sinal de rádio é transmitido por ondas eletromagnéticas, que possuem frequência de acordo com a sua velocidade. Tambem já sabemos pelo post anterior, que as faixas de rádio são classificadas pela frequência. Mas será que só existem ondas eletromagnéticas até uma certa frequência? Que frequência é essa e qual o motivo dela ser a mais alta possível?

Não, não existe um limite de frequências para ondas eletromagnéticas. Mas assim como as faixas de rádio (LF, HF, VHF, UHF, etc) o espectro eletromagnético possui classificações de acordo com a frequência. Vamos lá:

 

electromagnetic-spectrum 

 

Este é o espectro eletromagnético. Vamos “traduzir” ele!

Frequências de 100.000Hz (ponto central) são classificadas como ondas de rádio;

Frequências de 1.000.000.000Hz (ponto central) são classificadas como microondas (ondas muito pequenas, usadas em sistemas de internet via rádio, comunicação entre satélites e fornos de microondas);

Frequências de 1.000.000.000.000Hz (ponto central) são classificadas como infravermelho (muito usada para comunicação entre o controle remoto e a TV ou som e em visão noturna, por ser muito parecida com a luz);

Frequências de 1.000.000.000.000.000Hz (ponto central) são classificadas como luz visível. Ondas nessa frequência são vistas pelo olho humano como luz, nas suas diversas cores;

Frequências de 100.000.000.000.000.000Hz (ponto central) são classificadas como radiação ultravioleta. São as emissões solares que nos causam problemas de pele, usadas em lâmpadas UV (conhecidas como “luz negra”) pelos seus efeitos curiosos e para desinfecção de bactérias;

Frequências de 10.000.000.000.000.000.000Hz (ponto central) são classificadas como raios-X. Mundialmente famosos pela sua aplicação na medicina e em indústrias para inspeção de peças;

Frequências de 1.000.000.000.000.000.000.000Hz (ponto central) são classificadas como radiação Gama. São ionizantes e nocivas ao corpo humano e seres vivos. É a chamada “radiação nuclear” (juntamente com as emissões Alfa e Beta).

E não paramos por aí, a nossa ciência ainda tem muito o que descobrir na área do espectro eletromagnético.

Procurei não usar a notação científica para representar frequências para que seja mais facilmente compreendida por pessoas mais leigas. Basta lembrar que 1Hz = 1 ciclo por segundo.

Espero ter sido útil mais uma vez. Até a próxima!

Over\\

sexta-feira, 19 de junho de 2009

// Faixas e modos de operação para radiocomunicação

All right folks, hoje vamos aprender as denominações de tipos de rádio, frequências e suas características.

Bom, primeiro vamos nos familiarizar com o termo “comprimento de onda”. Já foi dito aqui que a faixa dos 27MHz (faixa do cidadão) é tambem conhecida por “faixa dos 11 metros”. Mas o que são esses 11 metros?

11 metros é o comprimento da onda. Para sabermos o comprimento da onda, em metros, usamos a seguinte fórmula:

U = K : F

U = comprimento de onda em metros

K = constante da velocidade da onda magnética, que é de 299.792.458 m/s, mas vamos arredondar para simples 300.

F = frequência em MHz

Exemplo:

Para sabermos o comprimento de onda dos 27MHz, a fórmula fica:

U = 300/27

U = 11,1 metros

Ok. Já sabemos da relação entre comprimento de onda e frequência. Agora vamos ao que interessa: as faixas de frequência no radioamadorismo brasileiro. Não são todos os modos, mas os mais comuns.

Faixa dos 23cm (1,3GHz - microondas) – Todos os modos autorizados no espectro;

Faixa dos 33cm (900MHz - UHF) – Todos os modos autorizados no espectro;

Faixa dos 70cm (430MHz – UHF) – Todos os modos. Inclui os canais FRS isentos de licença dos rádios tipo talkabout da Motorola (e outras marcas);

Faixa de 1,3m (220MHz – VHF) – Todos os modos autorizados no espectro;

Faixa dos 2m (144MHz – VHF) – Todos os modos. Muito utilizado em estações móveis (táxi, polícia, bombeiros, seguranças, etc). É o espectro mais utilizado nos centros urbanos;

Faixa dos 6m (50MHz – HF) – Todos os modos autorizados no espectro;

Faixa dos 10m (28MHz – HF) – Fonia e CW (morse). Internacionalmente conhecida como principal faixa de comunicação via CW, no brasil muito poluída por operadores de 11 metros (27MHz) que transmitem ilegalmente nesta faixa;

Faixa dos 11m (27MHz – HF) – Fonia. Esta faixa não é considerada como parte do radioamadorismo, mas sim do serviço “rádio do cidadão”, conhecido como “PX”;

Faixa dos 12m (24MHz – HF) – Outra faixa estreita dedicada principalmente ao CW;

Faixa dos 15m (21MHz – HF) – CW e modos experimentais em maioria;

Faixa dos 17m (18MHz – HF) – dedicada a operadores com licença de classe A apenas. CW e fonia em banda lateral;

Faixa dos 20m (14MHz – HF) – CW e fonia, tambem apenas para licenças classe A;

Faixa dos 30m (10MHz – HF) – Faixa estreitíssima para modos experimentais;

Faixa dos 40m (7MHz – HF) – Todos os modos. Espectro muito poluído por operadores da faixa dos 11m (PX) que utilizam equipamentos chamados “transverter” para transmitir ilegalmente nesta faixa;

Faixa dos 80m (3MHz - HF) – Fonia e CW;

Faixa dos 160m (1,8MHz – LF) – CW, fonia AM e SSB.

Estas são as principais faixas de operação de rádio. Os modos variam de país para país, mas são compatíveis entre si em sua maioria.

Até breve!

Over\\

segunda-feira, 1 de junho de 2009

// Tipos de modulação para a faixa dos 11 metros (f=27MHz)

Dentro da faixa dos 27MHz (também chamada de “faixa dos 11 metros”) temos 5 tipos de modulação. Mas antes de entender esses 5 tipos, vamos entender o que diabos é “modulação”:

Modulação, em transmissão de sinais de rádio, é a técnica usada para “injetar” a informação (neste caso a voz do operador)dentro de uma onda chamada “portadora” (em alguns casos que veremos depois). Ela tem esse nome pelo motivo dela ser a “portadora do sinal (de voz)”, ela carrega o sinal pelo “éter” (apelido carinhoso do ar).

Ok, aprendemos o que é modulação. Agora vamos aprender quais diabos são os 5 tipos presentes na faixa dos 27MHz para transmissão de voz.

São eles, a saber: CW, FM, AM, USB e LSB.

1. CW: Sigla americana para “continuous wave” ou “onda contínua”.

Neste tipo de modulação não é utilizada a voz para comunicação, é um modo binário (admite 2 estados: ligado e desligado, 1 e zero, on e off. como quiser). É utilizada para transmissão em código morse.

No CW é gerada uma onda portadora modulada com um sinal de áudio fixo (geralmente 440Hz), que é apenas ligada e desligada de acordo com a informação enviada.

2. FM: Sigla para “frequência modulada”.

No FM é gerada uma portadora de amplitude constante, mas sua frequência varia conforme o sinal modulante (a voz, no caso).

Uma vantagem do FM é a qualidade de áudio, e uma desvantagem é que os circuitos moduladores são mais complicados e sensíveis.

3. AM(-DSB): Sigla para “amplitude modulada (- dupla banda lateral)”.

Em AM a portadora possui frequência constante, mas sua amplitude é variável de acordo com o sinal modulante (novamente a voz, no nosso caso).

Vantagem: circuitos mais simples (o receptor, por exemplo, pode ser feito até por uma criança).

Desvantagem: menor qualidade de áudio.

ma3515

Em AM o sinal transmitido se chama envelope e é composto das 3 componentes somadas.

4. (AM-)SSB(-SC): sigla para “(amplitude modulada -) banda lateral única (- portadora suprimida)”.

Compreende os modos USB e LSB. É um tipo de modulação mais complicado, onde a portadora é suprimida e sobram apenas as raias laterais (que carregam o sinal de voz), cada uma com 25% da potência total do sinal primário (os outros 50% são da portadora).

ma3515

Em SSB o envelope não existe. É apenas transmitida uma das raias laterais.

4.1 – USB: Sigla para “banda lateral superior”: a raia inferior é suprimida junto com a portadora. Assim a banda superior adquire 100% de potência no estágio de amplificação final.

4.2 – LSB: Sigla para “banda lateral superior”: igual ao modo USB, mas ao invés da raia superior, o que sobra é a inferior.

Os modos USB e LSB não se interconectam, ou seja, um transmissor operando em USB não pode se comunicar com um receptor operando em LSB.

Já o receptor precisa ser bem mais elaborado para detectar sinais SSB. É necessário recriar a portadora e a raia oposta que foram suprimidos no transmissor. Para isso é criada uma portadora na frequência de origem e a raia existente é “espelhada” do outro lado da portadora. A partir daí entra em operação o mesmo detector usado em AM comum (AM-DSB)

Ok. Vimos os 5 tipos! Agora vamos ver exemplos de transmissões AM e SSB em espectrograma:

am-dsb-duplex

Espectrograma 1: comunicações em AM.

Note no espectrograma acima a primeira linha reta, ela é a portadora do sinal. Acima e abaixo dela existem as duas raias, a superior e a inferior idênticas, mas invertidas uma à outra. Essas raias são o sinal de áudio da voz do operador.

Ao final da transmissão se observa outro conjunto portadora-raias em uma frequência ligeiramente inferior. Esta é a resposta do outro operador.

ch9dam-propalta

Espectrograma 2: Vários operadores falando no mesmo canal.

Note que existem várias portadoras presentes no espectro (canal 9, Delta) e algumas delas acompanhadas de raias laterais (indicando que são sinais em AM). As outras que não possuem aparentemente raias laterais estão muito distantes e apenas a portadora pode ser “ouvida”.

usb

Espectrograma 3: Sinal USB.

Este mostra um sinal USB (ignore as portadoras, são de outras fontes). Note que apenas existe a raia superior, caracterizando uma transmissão em banda lateral superior.

Ok, é isso por hoje pessoal. Espero que isto ajude os interessados a entenderem melhor o funcionamento do transceptor de rádio.

Em breve falaremos sobre propagação.

Over\\

domingo, 31 de maio de 2009

// Some news

Sem posts no final de semana por um motivo especial, minha noiva estava aqui e resolvi dar atenção total a ela (:

Ficamos a maior parte do tempo em casa, aproveitando um o outro. Ela voltou para Uruguaiana ontem (Domingo) as 19:35.

Log da estação:

Sem novos contatos.

Descobri que o meu mouse sem fio (Microsoft Wireless Optical Mouse 2000, fornecido pela Dell) trabalha na faixa dos 27MHz (para minha tristeza) e o receptor de HF detecta os sinais do mouse facilmente no canal  15 (+10kHz, banda Delta, modulação USB) com a sintonia fina “coarse” (clarificador) a 2h.

mouse15 10Dusb

Espectrograma 1 (estéreo*): sinais do mouse Microsoft 2000. Os pulsos mais breves são referentes à movimentação de 1 pixel.

 

* Agora os espectrogramas serão todos estéreo. Dificilmente os dois canais vão diferir a princípio, mas assim não preciso alterar a configuração de exibição do espectrógrafo toda vez que usar no transceptor.

 

Sobre o “sinal relógio”? Sim, tenho novidades!

Outras estações na minha cidade (algumas bem distantes da minha) tambem estão recebendo o estranho sinal. Isso quer dizer que realmente o sinal está sendo transmitido em alta potência por uma fonte ainda desconhecida que estaria distante da minha estação (devido ao sinal estar mais forte nas áreas norte e oeste da cidade). Eis o sinal hoje:

 

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Espectrograma 2: “ Sinal Relógio” visto do canal 23+10K, banda Delta, modulação USB no dia 01/06/09 às 1:36.

 

Bom pessoal por hoje é só. Até amanhã!

 

Over\\

quinta-feira, 28 de maio de 2009

// Estação Vestris (Jaguar) PX3P-1705

estacaovestris_px3p1705

 

Over\\

// Break, Break, Break, Break!

Mais um dia de longos QSOs contrastando com o frio de 12°C OAT que chegou a requerer pré-aquecimento do transceptor!

Aprox. 18:00 fui contestado aos bips pelo colega e amigo Marcos (Estação Embratel), mas não permaneci por muito tempo oscilando cristais na malha etérea por motivos maiores, retornando apenas as 20:00 para prosseguir o QSO quando o colega Tio Patinhas (Estação Tio Patinhas) nos deu o ar da graça. Há muito tempo que eu não falava com o nobre.

 

 

tiopatinhas

Espectrograma 1: Tio Patinhas chegando +30dB no canal 13, banda Delta, modulação AM (grupamento Ponche Verde).

 

O QSO permaneceu até por volta das 21:30 quando elevei a frequência dos cristais para 27.245 kHz e acreditem, o “sinal relógio” estava lá! (falamos dele depois)

Depois fui ouvir o 4 E USB e tive uma surpresa, ouvi um chamado de Porto Rico!

 

puertorico4eusb

Espectrograma 2: Porto Rico chegando no canal 4, banda Echo, modulação USB.

 

Ok. Sobre o “sinal relógio”, ele permaneceu durante o dia inteiro e permanece até agora. No post anterior eu mencionei que ele, em dado momento, perdeu a referência de tempo e emitiu apenas um tom monofônico de aprox. 3 segundos? Pois bem, ocorreu de novo e eu capturei!

 

clocksignal

Espectrograma 3: “Sinal Relógio”, canal 26, banda Delta, modulação USB.

 

Notem que a linha contínua de 2kHz depois retorna ao “padrão” do post anterior, emitindo um breve pulso a cada segundo. A procedência desse estranho sinal ainda é para mim uma incógnita. Vou manter os equipamentos operando e vou tentar descobrir a origem do sinal.

 

No próximo post: fotografia da Estação Vestris, operada por mim (Estação Jaguar em Dom Pedrito, RS)

 

Over\\

// Notícias do misterioso “sinal-relógio”

Eu não faço a menor idéia do que possa ser esse sinal, mas está claro que não é nenhum eletrônico dentro da minha casa, pelo menos. São 14:10 e o sinal permanece. Permaneceu a noite inteira, sem nenhuma interrupção e agora se tornou um pouco mais claro durante o dia. Um novo espectrograma, de poucos minutos atrás:

 

26 10DLSB_2dias

Espectrograma 1: Canal 23+10KHz, banda Delta, modulação USB (presente tambem no espectro LSB e CW).

 

Realmente eu não sei o que é esse troço.

 

Over\\

quarta-feira, 27 de maio de 2009

// Ruídos estranhos na Frequência!

Bom, como eu disse no post anterior, instalei a Estação Jaguar provisoriamente em Dom Pedrito, Rio Grande do Sul. Operando radiobase nas frequências de 25 a 28MHz em modulação CW, FM, AM, SSB-SC e USB-SC com potência de 25W RMS.

Sobre o primeiro QSO, eu esqueci de mencionar no post anterior, este foi em cima do telhado. Sim, no telhado mesmo, com rádio e tudo! Tive um longo QSO local entre as 18:30 e as 20:00. Depois iniciei uma varredura espectral em toda a faixa com um analizador de espectro Spectrogram16 e identifiquei vários ruídos “estranhos” que vou mostrar aqui.

13FLSB

Espectrograma 1: Canal 13, banda Fox, modulação em LSB.

Este mostra uma onda portadora bem distinta (traço mais forte, amarelado) que oscila de forma contrária em frequência a mais duas ondas derivadas, possivelmente na raia superior (USB) que parecem ser harmônicos. Procedência desconhecida.

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26DUSB

Espectrograma 2: Canal 26, banda Delta, modulação em USB.

Aqui temos o que parece ser uma transmissão digital, com uma portadora bem nítida no centro e dois grupos de harmônicas (ou talvez raias laterais desejáveis) carregando algum tipo de informação digital. Procedência desconhecida.

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RELOGIO-23DCW

Espectrograma 3: Canal 23, banda Delta, modulação CW.

Este é o mais curioso, na minha opinião. As linhas verticais são breves sinais sonoros de alta frequência, mas note algo curioso: elas estão sincronizadas exatamente com os segundos de um relógio qualquer (observe os carimbos de tempo na parte inferior). É claramente óbvio que os sinais são provenientes de pulsos de sincronismo de algum tipo de relógio (seja um simples relógio ou um equipamento eletrônico que necessite de referência de tempo). O mais interessante é que esse sinal, ha poucos minutos atrás (e cerca de 1 hora sendo monitorado) se modificou, emitindo apenas um sinal contínuo exatamente na linha formada pelas partes amareladas do espectrograma, e sem nenhuma referência de tempo. Esse sinal contínuo teve uma duração de aprox. 3 segundos, emitiu pulsos rápidos e breves por mais 2 segundos e retornou ao que está representado na imagem acima. Será que um relógio emitiria um sinal tão forte e estreito (em largura de banda)? É um real mistério. Continuarei monitorando.

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Bom, é isso por hoje pessoal. Um abraço;

Over\\

// PX3P1705 on the air!

Hey people! Retornando com o K’sRL!

Muita coisa nova, muita coisa velha… Mas vamos começar pelo princípio:

Saí de Santa Maria - RS e fui morar em Alegrete – RS. Uma bela cidade… Pra quem gosta de “gauchismos”, não é o meu caso. Por isso abandonei o “antro do gauderismo” e retornei para a minha terra natal, Dom Pedrito – RS. Cidade extremamente monótona, gente monótona, lugares monótonos. Mas é melhor que Alegrete.

Noivei! Agora sou noivo da Sarah, e ela vai morar comigo em Santa Maria em 2010! Ah sim, eu vou voltar para Santa Maria ainda em Junho.

Hoje instalei provisoriamente a minha estação de radiocomunicação e já tive um longo QSO (conversa) com os colegas locais Marcos (Estação Embratel), Jorge (Estação Fora da Lei) e Estação Colorado QTH rural. Copiei tambem o saudoso Guto (Estação Cabelo, QTH rural) mas, como disse o Marcos, ele preferiu ficar à beira da lareira “corujando” os macanudos. Captei vários sinais estranhos na faixa dos 27MHz, mas isso é um assunto para o próximo post, que vou escrever agora mesmo. Apenas para não misturar assuntos.

Até daqui a pouco!

Over\\